MAURO ROMAN DEFENDE SAÚDE ALTERNATIVA NO SERVIÇO PÚBLICO

O PRTB discute plano para implantar saúde alternativa para tratar população em Mauá, e adversários falam em “benzedeiras e curandeiros”. Conversamos com o coordenador do plano de governo que falou sobre os planos para saúde de Mauá.
O policial federal aposentado Mauro Roman, pré candidato a prefeito de Mauá autorizou o estudo do IPD que defende o uso da medicina alternativa no sistema público de saúde da cidade. Para ele os serviços de saúde hoje gasta muito com doenças e investe quase nada na prevenção.
O estudo o IPD-Instituto de Políticas de Direita, que é o responsável pela elaboração do plano de governo do PRTB tem defendido a adoção da medicina alternativa para auxiliar e agregar qualidade nos serviços de saúde da cidade.
Conversamos o presidente do IPD e também coordenador do plano Dr. Davi Silva, que defende uma ampliação dos serviços. Abaixo segue parte da entrevista que fizemos por videoconferência.
Pergunta: Porque medicina alternativa, em tempos que se fala tanto em ciência, por causa do covid19?
Resposta: É, queremos deixar claro que não adotaremos o curanderismo, não que não seja útil, mas na saúde pública ainda não, quem sabe um dia, apesar de terem pouquissímas, as benzedeiras era a saída pelo interiores afora. Quando falamos alternativa, na verdade o termo mais técnico seria holistica, ou seja uma saúde cuidada de forma mais abrangente e capaz de entender opções de tratamento, hoje o foco está muito na doença e no uso de remédios, e o resultado é mais complicações mais gastos. Ter essa “medicina alternativa” e melhorar a gestão com outras possibilidades terapêuticas variadas que podem ir de Musicaterapia, Psicomotricidade, Sistemas médicos integrais, Técnicas de corpo e mente, Práticas baseadas na fisiologia que não costumam ser usadas pela medicina convencional, Métodos manipulativos e corporais, Medicina energética, e até coaching. Parte disso já é reconhecido e os custos também são menores.
Pergunta: Tem alguma experiência da utilização dessas práticas em outras cidades?
Respostas: Há casos bem restritos, e não houve uma preocupação em verificar isso. Uma cidade como Mauá, que tem mais de 500 mil habitantes seguramente, tem um serviço de saúde que já colapsou a muito tempo, os servidores da saúde da cidade são Hérois. As gestões de saúde não pensaram a longo prazo, apenas cuidam da emergência, ou seja, quando a doença está instalada, e até a reabilitação é inexistente. A muito tempo a politicagem feita com cargos na saúde destruiu e criou uma cultura de indicações que não permite inovar e criar alternativas de longo prazo, se tivermos oportunidade vamos atacar isso sem exceção.
Dr.Davi Silva coordenador e pré candidato a vice prefeito 
Pergunta: A gestão de saúde por organização social é uma realidade no Brasil inteiro, aqui em Mauá a Fundação ABC que administra por décadas, qual a proposta para mudar isso?
Pergunta: Foi o que levantamos antes, a intromissão política na gestão é a causa disso. Nós não tivemos acesso aos contratos com da gestão da Fundação, o que eu conheço é como advogado trabalhista de médicos onde pude estudar esses contratos, e posso afirmar que há muita coisa para discutir, mas o que fica evidente é a ingerência política criada no ínicio desse sistema, que foi sendo adotado por todos os governos como forma de poder político para indicar apadrinhados e até familiares, uma verdadeira farra, todos fizeram isso, então atacar isso é um desafio e tanto e pode ajudar a cidade oxigenar a gestão, hoje o que temos é um tremendo pepino, uma dívida enorme que nem o devedor ou o credor sabe explicar, a gente sabe.
Pergunta: O sr. não respondeu, qual é a proposta para mudar isso?
Resposta: Você é da nossa assessoria de comunicação? Parece exigente demais, se entrevistar nossos adversários espero que seja mais dura. Nossa proposta é transparência, não existe milagre. Atacar a cultura de indicações políticas e adoção de sistemas de contratação em sintonia com práticas que adotem transparência na utilização dos recursos aplicados é a solução. Fortalecer o Conselho de saúde para cumprir seu papel sem retaliações é essencial, temos conhecimento de casos que retaliação de gente que se diz democrático e de esquerda. Na saúde também o politicamente correto está desatualizado, falam uma coisa e fazem outra.
Pergunta: E como contratar esses profissionais para atuar, as instalações dos equipamentos de saúde suportam essa nova estrutura?
Resposta: A contratação desses serviços não será feita por concursos, a proposta inicial discutiu apenas a adoção da medicina alternativa, a contratação dos serviços vai ser estudada. O primeiro passo é a definição do plano, depois sim podemos definir como vai ser a contratação. Queremos mudar radicalmente a forma de gestão atual.
Pergunta: E como seria essa gestão, trocar a organização de saúde?
Resposta: Não podemos responder isso com certeza, repito que trabalhamos sem conhecer os contratos atuais, tem dívidas, enfim, esse “angú” só tem caroço. Estudamos a meses a administração por meio de compensação tributária, algo pouco falado e que temos dedicado atenção especial, isso vai ser melhor explicado pelo pessoal técnico que estão preparando um modelo a ser usado no nosso plano de governo, já dei uma olhada e participei de alguns encontros e estou animado com a aplicação desse tipo de gestão, é com certeza inovador.
Pergunta: Obrigado por suas explicações, alguma ponderação para finalizar?
Resposta: Agradecemos a disposição, nós temos aprendido que juntar gente diferente dá resultados, quando tudo isso passar teremos ganhado de qualquer forma, o fato de pensar alternativas inclusive de comunicação alternativa está ajudando a gente aprender. Obrigado.

Colaborou Tais M.
Assessoria de Comunicação do IPD



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